A campanha estava redonda — segmentação certeira, verba bem distribuída, criativo alinhado. Mas o ROAS decepcionou.
No setor de beleza, o consumidor é vocal, exigente e altamente influente.
Muitas vezes, mesmo com campanhas bem executadas, a performance não acompanha o esperado — e o motivo parece invisível.
Mas ele está lá. E aparece todos os dias: nos comentários dos posts. Nas DMs ignoradas. Nas reviews negativas sobre entrega, embalagem ou atendimento.
O consumidor não separa áreas. Para ele, tudo é experiência de marca.
É aí que mora o problema. O que é apontado como falha da campanha, muitas vezes é reflexo de algo maior: a reputação da marca sendo corroída — em público.
O verdadeiro vilão: a reputação que o marketing não controla diretamente
O desafio é sistêmico: o marketing responde pelos resultados, mas depende de produto, logística e atendimento para garantir a experiência.
Problemas em outras áreas frequentemente aparecem nas redes sociais — exatamente onde o marketing atua. Resultado: campanhas afetadas por comentários negativos que nada têm a ver com a comunicação em si.
Sem ferramentas adequadas, identificar e categorizar esses sinais torna-se impraticável, e o motivo do impacto passa despercebido nos relatórios.
Campanhas estão perdendo ROAS por fatores que não aparecem nas métricas tradicionais.
A percepção da marca nas redes é determinante para a conversão. Se o consumidor vê reclamações recorrentes — mesmo sobre questões aparentemente secundárias — ele hesita em comprar.
E não estamos falando apenas de quem comenta: grande parte da audiência apenas observa. Mesmo sem interagir, potenciais compradores leem os comentários, absorvem as críticas e tomam decisões em silêncio. A simples exposição a experiências negativas pode ser suficiente para minar a intenção de compra — antes mesmo de clicar em visitar o site.
Essas conversas que não são monitoradas minam a confiança do consumidor — e afetam diretamente o desempenho das campanhas.
A campanha pode estar ótima, mas a reputação pode estar sabotando o ROAS
Este caso real, analisado com a Paradoxio, revelou um padrão claro de insatisfação com a entrega dos produtos. Veja alguns comentários feitos no Instagram da marca:
- “Comprei há 15 dias e nada.”
- “Não adianta lançar produto novo se vocês não entregam nem o que já foi comprado.”
- “Sempre tem atraso. Nunca mais.”
A plataforma Paradoxio destacou um pico de comentários negativos diretamente associados à logística. A cada novo post promocional, os consumidores voltavam para lembrar: “vocês ainda não resolveram meu problema”.
A campanha publicitária, criativa e bem executada, só deu palco para a insatisfação se manifestar com mais força.
A seguir, destacamos algumas métricas essenciais que você pode monitorar com a Paradoxio:
Sentimento por categoria (logística, atendimento ou produto)
Detecta oscilações de percepção em tempo real, revelando com precisão onde está o impacto na reputação — e onde agir primeiro.
Taxa de fidelidade à marca
Mede a proporção de comentários que expressam forte desejo de compra e satisfação após experiências anteriores. Essa métrica é comparável aos concorrentes, permitindo um benchmarking competitivo preciso.
Taxa de rejeição à marca
Mede a porcentagem de clientes que “abandonam” a marca ou expressam forte desaprovação após experiências negativas com entrega, produto ou atendimento. Essa taxa também permite benchmarking detalhado em comparação aos seus concorrentes.
Todas essas métricas podem ser acompanhadas em tempo real, com filtros por período — permitindo análises comparativas e históricas precisas.
Correlacionar esses indicadores com o desempenho das campanhas é crucial. Se a fidelidade diminui e a rejeição aumenta, naturalmente o ROAS será impactado negativamente, independentemente da qualidade do criativo ou segmentação.
O impacto da escuta ativa na lucratividade das suas campanhas
Muitas estratégias de marketing perdem tempo ajustando criativo, mensagem ou segmento, quando o verdadeiro problema está no que a audiência já está dizendo (e ninguém está ouvindo).
A inteligência de audiência permite antecipar problemas e defender a performance das campanhas com dados reais.
Em mercados altamente competitivos como o de beleza, onde cada lançamento é decisivo, ouvir o consumidor é tão importante quanto convencê-lo.
Se a percepção da marca nas redes estiver contaminada por experiências ruins que o marketing não controla diretamente, isso precisa ser identificado e levado à mesa de decisão.
As grandes marcas mundiais não apenas criam boas campanhas: elas acompanham e gerenciam ativamente sua reputação online, garantindo que problemas operacionais não se transformem em crises de percepção.
Transformar dados do consumidor em vantagem competitiva precisa ser parte da estratégia.
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